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4 de junho de 2018 Blog

Cólica e menstruação irregular estão entre os sintomas desse problema que afeta milhões de mulheres. Conheça as causas e os tratamentos

A endometriose – que fez a atriz Lena Dunham se submeter a uma histerectomia – acontece quando o endométrio, tecido que reveste o útero, cresce para fora do órgão. Os fragmentos vão parar no ovário, nas trompas e até em regiões vizinhas. Mesmo deslocado, o tecido excedente é estimulado a crescer e, na hora da menstruação, descama junto com o endométrio original.

A partir daí, surgem as cólicas intensas, o desconforto e, com o tempo, dificuldades para engravidar. Além disso, o risco de câncer de ovário é mais alto em mulheres com o problema.

É difícil estabelecer as causas da endometriose, mas, em parte, o distúrbio é provocado pela menstruação retrógrada, quadro em que pequenas porções de sangue voltam pelo canal vaginal e se alojam aonde não deveriam. Isso ocorre pelo estímulo constante do estrogênio, hormônio que faz o endométrio aumentar de tamanho e sangrar todos os meses.

Sinais e sintomas da endometriose

– Cólica intensa mesmo fora do período menstrual
– Inchaço abdominal
– Dor durante e após o sexo
– Dor para urinar e evacuar
– Intestino preso ou solto demais
– Menstruação irregular
– Dificuldade para engravidar

Fatores de risco

– Ter filhos depois dos 30 anos
– Alterações no útero
– Estresse
– Má alimentação

A prevenção

Embora em muitos casos não dê para prevenir o aparecimento da endometriose, alguns hábitos diminuem o risco de ela dar as caras, como diminuir o estresse e aumentar o consumo de alimentos ricos em ômega-3, como o salmão e o óleo de linhaça.

O diagnóstico

A partir da primeira menstruação, o médico precisa ficar atento às cólicas — quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de a doença progredir. Uma batelada de exames de imagem e sangue dá início ao tratamento, mas a certeza do diagnóstico só vem mesmo com a videolaparoscopia, uma cirurgia que permite observar os focos da endometriose. A doença é classificada em leve, moderada ou grave.

O tratamento

Não há cura para a endometriose, mas dá para combater os focos dela e praticamente anular os sintomas. Anticoncepcionais que barram a ação do estrogênio são frequentemente prescritos, apesar de não serem criados originalmente para esse fim. Há também remédios mais específicos, que simulam a ação da progesterona no controle do endométrio.

Quando a doença avança, os médicos podem optar pela cirurgia. Por meio de uma pequena incisão no umbigo, a videolaparascopia identifica e cauteriza os locais afetados. Outra opção é apenas extrair as células que estão fora do lugar. A atividade física também pode ser benéfica porque libera substâncias que aliviam a dor.

Em situações específicas, opta-se pela retirada do útero – procedimento chamado de histerectomia. Foi o que ocorreu aos 31 anos com a atriz Lena Dunham, criadora da série Girls.

Fonte: Revista Saúde

 

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13 de março de 2018 Blog

As funções dessa proteína vão bem além de manter a pele firme. Ela atua na prevenção de doenças como osteoartrite, que incapacita muita gente de levar o dia a dia

Estampado nos rótulos de xampus, hidratantes e produtos alimentícios, o colágeno figura no imaginário popular como sinônimo de uma pele firme e de cabelos resistentes, devido às suas propriedades de sustentação e elasticidade. Menos popular e mais vital, porém, é a sua capacidade de fortalecer as cartilagens. “Essas estruturas é que atenuam o atrito entre os ossos, evitando a osteoartrite, ou seja, a inflamação das articulações, que ficam desgastadas especialmente nos quadris, nas mãos, nos ombros e nos joelhos”, esclarece a nutricionista Nadia Brito, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. “O quadro se acentua com o o envelhecimento e com o sobrepeso”, alerta.

Articulações de aço

A comida, diga-se, não entrega o colágeno de mão beijada. Mas as refeições abrigam a matéria-prima para sua fabricação dentro das células cartilaginosas. “Batizadas de condroblastos, essas unidades se valem dos aminoácidos glicina, prolina e hidroxiprolina, partículas proteicas provenientes dos alimentos de origem animal – como carnes vermelhas e ovos -, prontas para formar moléculas maiores, os peptídeos”, descreve, em detalhes, a nutricionista Andrea Frias, coordenadora do Centro de Pesquisas Sanavita, em São Paulo. “São esses peptídeos que dão origem às fibras colágenas, capazes de amortecer o impacto articular com força comparável à de um fio de aço.”
Acontece que, a partir dos 30 anos de idade, essa fábrica celular de colágeno “desacelera cerca de 1% ao ano”, como avisa Nadia. E a situação se agrava para o time feminino após a menopausa. “Os ovários deixam de liberar o hormônio estrogênio, que estimulava a síntese de colágeno a pleno vapor”, justifica Andrea. “Por isso, sua produção despenca, em média, 30% nos primeiros cinco anos dessa fase e, depois dela, uns 2% anualmente.” A boa notícia é que é possível evitar esse prejuízo com um cardápio que compensa a lentidão do organismo para gerar quantidades adequadas de colágeno.

Dose diária

Embora seja difícil mensurar em cada proteína a quantidade exata da tríade de aminoácidos formadores de colágeno, os especialistas garantem que incluir os alimentos certos nas refeições garante o aporte dos 10 gramas diários de que o organismo necessita. O pré-requisito inegociável você já conhece: a fonte proteica precisa ser de origem animal. “Carnes vermelhas, frango, peito de peru, peixes, ovos, queijo, leite e iogurte desnatado são as melhores apostas”, lista a nutricionista Alexandra Savino, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Pelo menos um desses itens deve constar nas principais refeições do dia. “Um copo de leite e dois bifes grandes já são capazes de contemplar a cota diária”, garante Nadia.
Para assegurar que os aminoácidos ingeridos serão, de fato, convertidos em reforço para a cartilagem, você pode dar uma ajuda extra ao corpo, consumindo fontes de nutrientes que colaboram com sua absorção ou participam das reações químicas que os transformam em peptídeos e, finalmente, em colágeno. “É o caso das vitaminas A, C e E, presentes na cenoura, no pepino, na laranja, no limão e na goiaba; do zinco, encontrado nos frutos do mar e na castanha-do-pará; do selênio das nozes e do arroz preto; do silício da aveia, da cevada e da alcachofra; e do cobre ofertado pelo fígado de boi e pelos cogumelos”, ensina Alexandra. As possibilidades são inúmeras e não custa nada investir em um copo de limonada no almoço ou acrescentar um punhado de castanhas no lanche da tarde.
Os supermercados ainda exibem produtos que prometem o chamado colágeno hidrolisado em sua formulação. “Eles contêm os aminoácidos submetidos a um processo enzimático químico que facilita sua incorporação pelo organismo”, explica Nadia. Vale dar crédito a eles, desde que com o cuidado de escolher uma marca idônea e devidamente certificada.

O destino do nutriente

O colágeno também constitui o tendão de aquiles, a ponta do nariz, os ossos e a conexão entre as costelas torácicas anteriores. “Os discos intervertebrais e uma das camadas das artérias são, ainda, formados por um tipo especial dessa proteína, chamado elastina”, explica o cientista de alimentos Jaime Farfan, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Por fim, o humor vítreo – substância ocular que preenche a área entre o cristalino e a retina – e músculos que revestem órgãos como o intestino também contam com o colágeno em sua composição.

Reforço bem-vindo

O laboratório Sanofi-Aventis acaba de lançar o Mobility, um suplemento de colágeno hidrolisado em forma de sachê, sem sabor nem cheiro, que pode ser dissolvido em bebidas e alimentos. “A suplementação é recomendada a pessoas com uma dieta carente em proteína animal e contraindicada a indivíduos com insuficiência renal”, esclarece Nadia Brito.

Casais perfeitos

Combinações à mesa que ajudam na produção proteica:
1. Peixe e rúcula: o ferro dos vegetais verde-escuros contribui com o processo de formação de colágeno. Aposte em pescados com rúcula e agrião.
2. Bife e suco: a bebida feita com laranja e acerola fornece vitamina C, que também dá uma força nesse processo. Ele pode acompanhar o bife do almoço.
3. Frango e tomate: para que o consumo do frango resulte em uma fabricação de colágeno eficiente, consuma-o com tomate-cereja, que provê o auxílio das vitaminas A e C.
4. Gelatina e companhia: contrariando a crença popular, a sobremesa está longe de ser a melhor coadjuvante na fabricação de colágeno. “A maioria das gelatinas contém uma quantidade insignificante de proteína”, desmitifica Andrea Frias. “A exceção são os produtos com colágeno hidrolisado”, ressalta Jaime Farfan. O mesmo vale para geleias de mocotó e balas de colágeno.

Os aliados

Veja as quantidades totais de proteínas em 100 gramas de alguns alimentos. Elas contêm aquele trio de aminoácidos essencial para a formação de colágeno.
1. Carne vermelha: o contrafilé grelhado, por exemplo, fornece 35,9 gramas.
2. Frango: grelhado, ele oferece 32 gramas.
3. Peixe: o atum é uma boa pedida e tem 26,2 gramas de proteína.
4. Queijos: o minas conta com 17,4 gramas de proteína. Procure alterná-lo com o cottage.
5. Ovo: quando cozido, seu valor proteico é de 13,3 gramas.
Fonte: Revista Saúde e M de Mulher


16 de fevereiro de 2018 Blog

O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres e a principal causa de morte por tumor entre as mulheres no Brasil e no mundo. Entretanto, no Brasil, diferente dos países desenvolvidos, a mortalidade pelo câncer de mama continua aumentando.

A causa do contínuo aumento da mortalidade pelo câncer de mama no Brasil é a falta de programas de rastreamento adequados e baixa adesão da população aos programas oferecidos – principalmente devido à falta de informação ou então ao acesso a informações distorcidas vinculadas nos meios de comunicação.

A única forma de mudar essa situação é através da ampla divulgação da importância da detecção precoce do câncer de mama. Ou seja, a mamografia é a único exame que, quando realizado de forma sistemática a partir dos 40 anos, comprovadamente reduz a mortalidade pelo câncer de mama. Isso demonstrado em estudos realizados em mais de 500 mil mulheres acompanhadas por mais de 20 anos (redução de 15% até 45% em relação às mulheres que não fazem mamografia).

Dessa forma, o CBR esclarece que está tomando todas as medidas cabíveis no sentido de esclarecimento de publicações distorcidas observadas recentemente nas mídias eletrônicas. Ter acesso a informação correta e com base científica é um direito de todas as mulheres e uma preocupação constante do CBR.

 

Atenciosamente,

Comissão Nacional de Mamografia


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29 de novembro de 2017 Blog

O acidente vascular cerebral (AVC, também conhecido pelo termo leigo “derrame”) é a principal causa de morte no Brasil atual, situação que se repete em diversos lugares do mundo moderno.

Dentre os tipos de AVC, o mais frequente é o embólico, e ocorre de duas formas: na primeira, um fragmento de sangue coagulado se forma no coração (êmbolo), e, viaja pelos vasos sanguíneos até o cérebro. Na segunda, uma placa de aterosclerose se forma na artéria carótida (vaso sanguíneo situado no pescoço e que leva sangue ao cérebro) e eventualmente se rompe, lançando fragmentos de sangue coagulado, cálcio e colesterol na direção dos vasos cerebrais. Em ambas situações, os fragmentos e êmbolos obstruem uma ou mais artérias do cérebro, que sem receber sangue, sofre a morte de parte de suas células.

A estenose (estreitamento) das artérias carótidas ocorre pela formação da chamada aterosclerose. A aterosclerose é uma degeneração gradual da parede das artérias, cujas principais causas são: Hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, tabagismo e colesterol alto. A aterosclerose vai provocando uma obstrução gradual das artérias, fazendo com que o espaço para a passagem do sangue fique cada vez mais estreito, e podendo chegar à obstrução (entupimento) total.

Nas artérias carótidas, porém, existe ainda um componente mais grave: A força da passagem do sangue pode romper a placa de aterosclerose, fazendo com que seus detritos alcancem a circulação cerebral e provoquem o derrame.

SINTOMAS

A doença carotídea é traiçoeira: pode passar desapercebida por vários anos, e o seu primeiro sintoma pode ser justamente o AVC. Na sua forma mais comum, o AVC provoca uma súbita perda dos movimentos em um lado do corpo (braço e/ou perna), e eventualmente perda da fala, mas pode ser até mesmo fatal. Tais sintomas podem se reverter total ou parcialmente com o tempo, ou deixarem seqüelas graves.

CONFIRMANDO A PRESENÇA DA DOENÇA

O diagnóstico da doença carotídea começa na consulta clínica: a história clínica do paciente, análise dos seus fatores de risco e exame físico podem sugerir que a doença esteja presente.

O exame inicial para confirmação da doença carotídea é o ultrassom-Doppler, um exame simples, sem o uso de radiação e que não requer preparação do paciente. Neste exame (figura 1), o médico pode ver o estreitamento das artérias e medir a velocidade com que o sangue passa em seu interior. Quanto mais alta a velocidade, maior o grau de estreitamento.

A tomografia computadorizada com contraste ou a angiografia (cateterismo) são exames usados para confirmar definitivamente a doença, e que também ajudam no planejamento do tratamento.

TRATAMENTO

O Tratamento começa pelo combate aos fatores que provocam o aparecimento e progressão da doença: controle da pressão arterial, do diabetes, do colesterol alto e cessação do tabagismo. Medicações antiagregantes plaquetárias (que “afinam o sangue”) também são usadas.

Para os pacientes com estreitamentos moderados e sem histórico de AVC, a escolha usual é o tratamento medicamentoso (vide acima). Mas para casos onde o estreitamento é muito severo, o ideal é corrigi-lo. Isto pode ser feito de duas maneiras, descritas abaixo:

Cirurgia convencional

Na cirurgia convencional, o paciente recebe usualmente anestesia geral, e o cirurgião vascular faz uma incisão (corte) no pescoço e remove cirurgicamente a placa de dentro da artéria carótida. Assim, o sangue volta a fluir normalmente pela artéria e o risco de AVC diminui substancialmente. É uma cirurgia que costuma levar de uma a duas horas e com resultados muito bons quando adequadamente indicada.

Angioplastia com stent

Na angioplastia com stent (figura 2), o paciente recebe usualmente anestesia local (e às vezes uma leve sedação), e o cirurgião vascular faz uma punção (perfuração) na artéria da virilha, chegando por meio de cateterismo até o pescoço. Uma vez perto da lesão, coloca um “stent”, espécie de rede tubular metálica, que dilata o estreitamento da artéria, fazendo-a voltar ao tamanho original. Da mesma forma que a cirurgia, o sangue volta a fluir normalmente e o risco de AVC diminui substancialmente. A angioplastia costuma durar entre 25 e 45 minutos, e tem resultados igualmente bons quando executado por médicos experientes.

COMO PREVENIR A DOENÇA DA ARTÉRIA CARÓTIDA?

Aqui entram as regras clássicas para uma boa saúde: evitar a vida sedentária e a obesidade, fazer exercícios regulares, visitar seu médico regularmente para “check-ups” periódicos, controlar a pressão arterial e o diabetes quando presentes e não fumar.

Naturalmente, cada indivíduo ao desenvolver a doença carotídea aterosclerótica, carrega consigo características pessoais com inúmeras possibilidades de apresentação clínica, alterações anatômicas e diferentes doenças associadas. Logo, a decisão de qual ou quais as adequadas modalidades/técnicas de tratamento a serem adotadas, após avaliação de suas vantagens e desvantagens, deve ser estabelecida pelo médico que assiste o paciente.

 

Fonte: SBACV – Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular


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17 de outubro de 2017 Blog

O que é câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Especificamente no Brasil, esse percentual é um pouco mais elevado e chega a 28,1%.

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sinais e sintomas
É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

Como prevenir

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar

O que aumenta o risco?
O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

Fatores ambientais e comportamentais:

  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

Fatores da história reprodutiva e hormonal

  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.

Fatores genéticos e hereditários*

  • História familiar de câncer de ovário;
  • Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.
Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

Detecção precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

Mamografia de rastreamento e mamografia diagnóstica: qual a diferença?

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.

A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais benefícios e riscos desse exame.

Benefícios

    • Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.
    • Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.

Riscos:

  • Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
  • Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
  • Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama
  • Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.

Mamografia diagnóstica
A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos.

Fonte: INCA – Instituto Nacional do Câncer

 


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4 de julho de 2017 Blog

Causada principalmente por pequenos traumas decorrentes do movimento repetitivo, pode gerar dor intensa e limitar movimentos na região afetada

A Bursite é uma inflamação da bursa, uma espécie de almofada fibrosa que protege estruturas ósseas e musculares do desgaste provocado pela movimentação corporal. Causada principalmente por pequenos traumas decorrentes do movimento repetitivo, pode gerar dor intensa e limitar movimentos na região afetada. Pode aparecer em todas as articulações, com destaque para ombro, quadril, cotovelos e joelhos.

CAUSAS

As principais são os traumatismos, principalmente os pequenos causados pela repetição de alguns movimentos durante longos períodos de tempo ou por excesso de repetição em curto espaço de tempo.

SINTOMAS

  • Dor intensa e aguda na região;
  • Limitação parcial dos movimentos;
  • Inchaço no local da inflamação.

DIAGNÓSTICO

  • É feito por meio da descrição dos sintomas, pela história e pelo exame físico do paciente;
  • A confirmação pode ocorrer por exames de raio-x (para averiguar a anatomia óssea), ecografia (que avalia o estado da bursa, de músculos e de tendões) e ressonância magnética (com o mesmo objetivo, mas mais precisão);
  • É importante que o médico exclua outros problemas que também podem provocar dores fortes, como doenças cardíacas e tumores.

TRATAMENTO

Boa parte dos casos de bursite é curável sem cirurgia. O importante é não deixar o problema se arrastar e procurar o médico assim que aparecerem os sintomas. O primeiro passo é combater a inflamação, aliviar a dor e reduzir ou abandonar a atividade que está causando os microtraumas na região onde está localizada a bursa. Se nada disso funcionar, só então é considerada a cirurgia para a retirada da bursa.

NO OMBRO

A bursa do ombro está localizada entre o acrômio e o manguito rotador (conjunto de tendões responsáveis pelo movimento de rotação do braço para dentro e para fora). A função principal dessa bursa é proteger o manguito durante o movimento dos braços, evitando que ele toque diretamente o acrômio.

COMO PREVENIR

  • Evite passar longos períodos de tempo com os cotovelos no ar (ao ler, por exemplo);
  • Tente não carregar objetos muito pesados por longos períodos de tempo;
  • Ao alcançar coisas no alto, use um banco e prefira pegá-las com o braço reto, não elevado;
  • Controle anualmente as condições do seu metabolismo a partir dos 40 anos.

Fonte: Zero Hora


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4 de julho de 2017 Blog

O QUE É:  um tumor benigno composto de músculo do próprio útero, que pode alterar o formato do órgão à medida que se desenvolve. Ocorre com maior frequência entre os 40 e 50 anos e incide de 3 a 9 vezes mais em mulheres da raça negra.

CAUSA: é desconhecida. O que se sabe é que a progesterona e o estrogênio influenciam no seu desenvolvimento. Com a chegada da menopausa e a queda na produção de hormônios, o mioma costuma encolher e até desaparecer. Durante a gravidez, ao contrário, sua tendência é aumentar.

SINTOMAS: Apesar de se manifestar em mais de 75% das mulheres, a metade não apresenta sintoma. Os principais desconfortos produzidos pelo mioma são menstruação irregular, forte e por períodos prolongados, sangramento fora de hora (entre uma menstruação e outra), além de dores.

DIAGNÓSTICO: A ultrassonografia transvaginal é o exame indicado para a confirmação do diagnóstico.

TRATAMENTO: Não existe um medicamento que o faça desaparecer. Alguns conseguem impedir o seu crescimento ou até reduzir o seu tamanho temporariamente, O tratamento cirúrgico do mioma é considerado de acordo com as características de cada caso e a idade da paciente. A decisão leva em conta o tamanho, a localização e o número de miomas. A conduta cirúrgica pode ser conservadora, quando apenas o mioma é retirado ou radical, quando inclui a retirada de todo útero.

Colaboração: Dra.Martha Nogueira Lago, médica radiologista.


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4 de julho de 2017 Blog

A biópsia é um procedimento para a coleta de fragmentos de um determinado órgão ou tecido para análise por um médico patologista. Este procedimento, quando necessário, é parte do processo de investigação de uma doença, possibilitando um diagnóstico, além de fornecer informações que contribuem com a escolha do tratamento adequado e com o prognóstico de cada caso.

Fazer uma biópsia não significa, necessariamente, a possibilidade de câncer. Muitas outras doenças também podem ser diagnosticadas através de biópsias. Este procedimento é indicado sempre que há necessidade de esclarecimento (confirmação ou descarte de uma suspeita diagnóstica).

A biópsia só é realizada com anestesia geral quando a coleta de material é feita através de uma cirurgia. Na maioria dos casos, a retirada de material para biopsia é simples, feita através de procedimentos ambulatoriais, ou seja, dentro do consultório médico.

Não é somente a biópsia que pode diagnosticar o tipo e dar prognóstico de câncer. É necessário um conjunto de exames para o diagnóstico preciso. O exame histológico de uma amostra de tecido é parte da investigação clínica de uma doença. Esta investigação inclui o exame clínico, além de exames de sangue, exames de imagem e biópsias, sempre que houver necessidade para o esclarecimento diagnóstico. As informações obtidas ao longo da investigação permitem a elaboração de um diagnóstico e a escolha do tratamento adequado, bem como do prognóstico de cada caso.

Um tipo de biópsia bastante comum no meio esportivo é a biópsia muscular, que auxilia no processo de detecção de diversas doenças. O exame diagnostica doenças que envolvam o tecido muscular, em locais que apresentem dor ou fraqueza. Tecidos e células de um músculo são selecionados para análises microscópicas. Geralmente são retiradas amostragens dos bíceps (braço), deltoide (ombro) ou quadríceps (coxa).

A metodologia permite diagnosticar alterações celulares relacionadas com lesões musculares observadas em atividade esportiva, sobretudo em jogadores de futebol com história de contusões de repetição. Essa amostra pode apontar problemas no sistema nervoso, tecido conjuntivo, sistema vascular ou esquelético. Entre as doenças que podem ser diagnosticadas pelo exame estão: distrofia muscular e esclerose lateral amiotrófica, entre outras.

Fonte: Sociedade Brasileira de Patologia


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12 de janeiro de 2017 Blog

Exame de densitometria óssea é fundamental para o diagnóstico e ajuda a prevenir fraturas

Um levantamento de 2012 da International Osteoporosis Foundation (IOF) revelou que 33% das mulheres e 16% dos homens acima de 65 anos convivem com a doença no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam que a osteoporose é uma das doenças mais comuns entre sexo feminino, principalmente em pessoas idosas, mas também pode acometer homens acima dos 50 anos de idade. Trata-se de uma doença crônica progressiva, caracterizada pela diminuição da massa óssea e pelo rompimento da arquitetura óssea, o que compromete a força do osso e propicia fraturas.

As conseqüências são preocupantes. Os casos de fratura do quadril, por exemplo, devem chegar a 140 mil por ano em 2020 contra 121 mil ocorrências apuradas no ano da pesquisa realizada pela IOF. A incidência de fraturas na coluna também deverá crescer.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária caracteriza a osteoporose como uma doença silenciosa até que se torne complicada pela incidência de fraturas, que podem ocorrer mesmo após pequenos traumas. Mais de 1/3 das mulheres adultas terão uma ou mais fraturas causadas pela fragilidade óssea que caracteriza a osteoporose.

O ideal é que o diagnóstico e o tratamento ocorram antes de qualquer fratura e, mesmo após a ocorrência da primeira ruptura óssea, existem tratamentos efetivos para diminuir o risco de novas fraturas, que são mais comuns nas vértebras, fêmur proximal e pulso. Grande parte das fraturas resultantes da osteoporose produz mudanças esqueléticas, como deformações e diminuição da estatura, com um componente doloroso importante, que podem levar à invalidez e até mesmo à morte.

 

Como prevenir?

Evitar o sedentarismo através da prática regular de exercícios físicos, nem que seja uma leve caminhada diária, tomar sol por alguns minutos todas as manhãs, manter uma alimentação saudável, com equilíbrio nos nutrientes e, caso necessário, acompanhamento médico para obter uma dieta equilibrada e evitar atitudes que aceleram a perda da massa óssea, como exagerar em bebidas alcoólicas e fumar são medidas importantes para a prevenção.


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15 de dezembro de 2016 Blog

1. A mamografia dói?

Para obter mamografias de alta qualidade e expor menos a paciente à radiação, durante o exame é necessária uma ligeira compressão das mamas, o que pode ocasionar, às vezes, dor. Nem todas as mulheres sentem dor quando fazem o exame de Mamografia, mas algumas se queixam de algum tipo de desconforto provocado pela compressão. O importante, porém, é que o custo-benefício da mamografia é muito grande, além de representar o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama.

2. Quando deve ser realizada a mamografia?

Entre os 35 e 40 anos deverá ser feita a primeira mamografia, que servirá de base para avaliar as condições da mama e possibilitar exames comparativos futuros. Dos 40 aos 50 anos, a freqüência da mamografia deverá ser determinada pelo médico, de acordo com a inclusão da paciente no grupo de risco e/ou com as características da mama. Após os 50 anos, todas as mulheres devem se submeter ao exame de mamografia anualmente.

3. A radiação emitida no exame de mamografia pode ser prejudicial à saúde da mulher?

Qualquer tipo de radiação não é bom para a saúde, desde que a pessoa esteja exposta com freqüência aos seus malefícios. Isso não acontece com a mamografia, já que a recomendação para a realização do exame é periódica.

4. A mamografia pode mascarar o diagnóstico?

Todos os exames de diagnóstico por imagem apresentam uma margem de erro, que, embora seja muito pequena, pode levar ao diagnóstico equivocado do câncer de mama; porém, está mais ligado à falta de experiência do profissional na interpretação dos exames desse tipo de doença. Por isso, é importante a realização da mamografia em centros médicos de referência acostumados com o diagnóstico do câncer de mama.

5. Qual é o índice de diagnóstico positivo de câncer de mama das mamografias?

A mamografia é de 85% a 90% específica. De acordo com a Sociedade Americana do Câncer, somente uma ou duas mamografias em cada mil levam ao diagnóstico do câncer. Aproximadamente 10% das mulheres precisam de uma mamografia adicional. Não se alarme se isso acontecer com você. Apenas de 8 a 10% das mulheres necessitarão de biópsia e 80% dessas biópsias não são câncer.

Observação: As informações contidas nesta página são orientações gerais. Elas nunca devem substituir as especificações feitas pelo médico para o seu caso.

 

Fonte: Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC)


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