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3 de maio de 2018 Colaboração

A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários, que fazem com que eles aumentem de tamanho.

É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de microcistos nos ovários. Sua causa ainda não é totalmente esclarecida.

Para o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários: exame clínico, ultrassom e exames laboratoriais. Através da ultrassonografia, a doença pode ser percebida pelo aparecimento de ovários de volume aumentado e pela presença de muitos pequenos cistos em cada ovário. É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional.

Um importante exame laboratorial a ser realizado é a dosagem da testosterona total, pois nessa síndrome os hormônios masculinos tendem a ser mais elevados que o normal. Outros hormônios devem ser dosados, bem como a dosagem da glicemia sérica e curva de insulina que podem se alterar também.

Mulheres que apresentam somente os cistos na ecografia, sem desordens de ovulação ou aumento dos níveis dos hormônios, não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta. Cabe ao ginecologista avaliar o melhor tratamento.

 

Dra.Martha Nogueira Lago – médica radiologista da Mamorad


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