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20 de março de 2020 Colaboração

Nós, da área da saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, técnicos em saúde, assistentes sociais, auxiliares) , funcionários de hospitais, UPAs, Postos Médicos estamos prontos!

Policiais, Bombeiros, Militares estão prontos! Prontos para te proteger e se arriscarem, enquanto nossas autoridades mandam soltar presidiários, arriscando a vida de inocentes não só pela transmissão do coronavírus, mas por termos mais criminosos livres nas ruas. Sim, porque estes, com certeza, não ficarão confinados em casa…

Funcionários de serviços essenciais estão prontos! Prontos para te servir.

Todos nós, prontos para lutar por ti. Não teremos quarentena, não podemos ficar em casa, não temos essa opção, exceto se infectados. Estaremos expostos, com o máximo de cuidado possível, com recursos escassos, porque escolhemos salvar, proteger e servir à vida.

Estamos prontos para te atender, te socorrer, te levar aonde quer que tu precises para te ajudar.

Não te perguntaremos se foste ao Carnaval, ao futebol, à festa com 1.300 pessoas ou a manifestações políticas ou a qualquer outra aglomeração.

Estaremos prontos para te ajudar e não perguntaremos se tentaste te aproveitar do momento de caos para  extorquir  as pessoas no momento de desespero. Não saberemos se tu foste o vendedor que estava cobrando R$ 300,00 o frasco de álcool gel.

Não iremos deixar de atender ou julgar a quem chamou e , ainda chama a pandemia de histeria, mesmo com mais de 3.400 mortes na Itália hoje.

Não iremos te perguntar se foste um dos que disseram “só mata idosos”, “é alarmismo”, “é um golpe da China”, o vírus não existe”.

Não iremos levar em consideração quem colocou o prazer, dinheiro, ideologia, ego ou qualquer outro motivo, acima do senso de bem comum, acima da sua vida e da vida do outro. Não iremos te perguntar nada a respeito das tuas opiniões particulares, do teu comportamento passado.

Sabes porquê? Porque nossa missão é salvar e proteger, não interessa a quem. Não importa, se foste prudente ou não, se saíste ou não, se negligenciaste ou não. Isso caberá apenas a ti e tua consciência. Nós estaremos lá, onde quer que tu precises de nós. Com leito, sem leito, com respirador, sem respirador, com sono ou não. Nós estaremos expostos por ti e por todos aqueles que precisarem de nós.

Para quem trabalha com a vida, com a saúde, principalmente, nada deveria ser maior que isto. Nossa prioridade número “zero” deveria ser a vida, a PREVENÇÃO. Não havendo a prevenção adequada, o socorro não deixará de existir. Trabalhar com saúde é isto: ajudar, socorrer, salvar , sem medir esforços e se colocar em risco pelos outros. É missão.

Portanto, não saberemos nada sobre tuas atitudes, mas, o mais incrível é, que mesmo que soubéssemos, não faria diferença. Iríamos e vamos te ajudar, te socorrer e te amparar com o mesmo empenho, com a mesma coragem porque, para nós, a vida é mais importante que qualquer coisa. Simples assim.

O que tu fizeste “no verão passado”não interessa para quem te salva, apenas para tua consciência.

 

Por Fabiana Grossi Machado (Médica especialista em Ginecologia/ Obstetrícia e Ultrassonografia Geral)

Conteúdo original publicado no site www.tribunadiaria.com.br em 19/03/2020.


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3 de maio de 2018 Colaboração

A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários, que fazem com que eles aumentem de tamanho.

É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de microcistos nos ovários. Sua causa ainda não é totalmente esclarecida.

Para o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários: exame clínico, ultrassom e exames laboratoriais. Através da ultrassonografia, a doença pode ser percebida pelo aparecimento de ovários de volume aumentado e pela presença de muitos pequenos cistos em cada ovário. É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional.

Um importante exame laboratorial a ser realizado é a dosagem da testosterona total, pois nessa síndrome os hormônios masculinos tendem a ser mais elevados que o normal. Outros hormônios devem ser dosados, bem como a dosagem da glicemia sérica e curva de insulina que podem se alterar também.

Mulheres que apresentam somente os cistos na ecografia, sem desordens de ovulação ou aumento dos níveis dos hormônios, não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta. Cabe ao ginecologista avaliar o melhor tratamento.

 

Dra.Martha Nogueira Lago – médica radiologista da Mamorad


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