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15 de dezembro de 2020 Blog

ATUALIZAÇÕES E RECOMENDAÇÕES SOBRE A COVID-19
Elaborado em 09/12/2020

1) Sobre o diagnóstico e evolução dos pacientes
Os sintomas mais frequentes da COVID-19 são: febre, tosse, dor de garganta, dor “tipo sinusite”, náuseas, perda de apetite, perda ou alteração do olfato e/ou do paladar, cansaço, dores musculares, dor torácica e falta de ar. Alguns pacientes apresentam sintomas gastrointestinais como náuseas, “dor de estômago” ou diarreia.

No atual momento da pandemia, todo paciente com sintomas de “resfriado ou gripe” pode ter COVID-19 e deve ficar imediatamente em isolamento respiratório, procurando atendimento médico por consulta presencial ou por teleconsulta.

Pacientes sintomáticos com suspeita de COVID-19 devem ser submetidos preferencialmente ao exame de RT-PCR, com material coletado da nasofaringe por swab, idealmente na 1ª semana de sintomas. Esse exame tem 60% a 80% de sensibilidade. Se o resultado for positivo para COVID-19, confirma o diagnóstico, já que resultados falso-positivos são raros (especificidade de 99% ou mais). Se o resultado for negativo, mas a suspeita clínica for forte, o paciente também deve completar 10 dias de isolamento respiratório, já que o RT-PCR pode ser falsonegativo. Considerar repetir o exame. (ler item 4 sobre ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO).

Outro exame diagnóstico possível de ser realizado na primeira semana de sintomas é o teste de antígeno. É mais barato, não necessita de um laboratório, tem menor tempo para o resultado, porém a sensibilidade é inferior à do RT-PCR, principalmente nos indivíduos assintomáticos e com carga viral baixa. Sendo assim, esse teste negativo não exclui o diagnóstico.
Os testes sorológicos para COVID-19 (exames de sangue), tanto os rápidos de farmácia quanto os de laboratório, não são recomendados para o diagnóstico precoce da doença. As classes de anticorpos IgA e IgM têm praticamente nenhuma utilidade clínica. A detecção de anticorpos totais ou IgG indica infecção prévia pelo vírus SARS-CoV-2 e são importantes em estudos epidemiológicos.

A maioria dos pacientes com COVID-19, especialmente os com menos de 50 anos e que não têm comorbidades (doenças crônicas pré-existentes) evoluem bem, sem complicações, sem necessidade de internamento hospitalar. Os principais fatores de risco para evoluir para COVID-19 grave são: pessoas com 60 anos ou mais, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença cardiovascular (insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, cardiomiopatia), diabetes tipo 2, obesidade (IMC de 30 ou mais), doença renal crônica, imunocomprometidos (receptores de transplante de órgãos, pessoas que vivem com HIV e tem contagem de linfócitos TCD4+ baixa, indivíduos com câncer), anemia falciforme.

Estes pacientes devem ser acompanhados com avaliação dos sintomas, bem como verificação diária de temperatura para detectar febre e da oximetria digital para detectar hipóxia (diminuição de oxigênio no sangue e nos tecidos e órgãos).

Para as gestantes e pacientes com algumas doenças crônicas, tais como:
asma moderada e grave, doenças cerebrovasculares, fibrose cística, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes tipo 1, demência, doenças hepáticas e outros estados de imunossupressão, os dados científicos atuais estão sendo avaliados para inclui-los ou não nos “grupos de risco para COVID-19 grave”
(N Engl J Med. Oct 29, 2020).

2) Sobre o tratamento precoce nos primeiros dias de sintomas
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) não recomenda tratamento farmacológico precoce para COVID-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco,
vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais. Ou seja, não existe comprovação científica de que esses medicamentos sejam eficazes contra a COVD-19.

Essa orientação da SBI está alinhada com as recomendações das seguintes sociedades médicas científicas e outros organismos sanitários nacionais e internacionais, como: Sociedade de Infectologia dos EUA (IDSA) e da Europa
(ESCMID), Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH), Centros Norte-Americanos de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde do Brasil (ANVISA).

Na fase inicial, medicamentos sintomáticos, como analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e/ou dipirona, podem ser usados para pacientes que apresentam dor e/ou febre.

Principais referências:
N Engl J Med. Oct 29, 2020;
www.idsociety.org/COVID-19guidelines (atualizado 02/12/2020);
NIH COVID-19 Treatment Guidelines (atualizado 03/12/2020);
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/therapeutic-options.html
(atualizado em 04/12/2020).

3) A enorme importância de detectar hipóxia, incluindo a hipóxia silenciosa
Os pacientes que evoluem com pneumonia grave, com falta de oxigênio no sangue e nos órgãos (hipóxia) necessitam de internamento hospitalar. A maioria desses pacientes são os que têm mais de 60 anos e/ou os que têm doenças crônicas como diabetes, insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, imunodeprimidos, insuficiência renal crônica, obesidade.
Fundamental detectar o primeiro sinal de hipóxia (falta de oxigênio) através da oximetria digital, pois muitos pacientes têm hipóxia sem sentir falta de ar, que é a HIPÓXIA SILENCIOSA. Os pacientes de risco para COVID-19 grave devem verificar a oximetria digital (exame com o aparelho oxímetro no dedo) diariamente. É um exame não-invasivo.
A pneumonia com hipóxia (oximetria digital com saturação de oxigênio menor que 95%) geralmente ocorre ao redor do 7º dia de sintomas (entre o 5º e o 9º dia) na maioria dos pacientes. Ao se detectar esta pneumonia com hipóxia, o que ocorre, em geral, quando o comprometimento pulmonar é igual ou superior a 50%, o tratamento hospitalar com oxigenioterapia, dexametasona (corticoide) e heparina (anticoagulante) profilático fará com que a maioria dos pacientes evoluam bem e sem necessidade de ventilação mecânica (respirador) na UTI.
Principal referência bibliográfica:
Dexamethasone in Hospitalized patients with Covid-19 — Preliminary Report The
RECOVERY Collaborative Group. N Engl J Med. July 17, 2020. DOI: NEJMoa2021436.

4) Sobre o isolamento respiratório
Todos os pacientes com suspeita clínica forte de COVID-19 e os com doença confirmada (exame de RT-PCR de nasofaringe positivo) devem ficar 10 dias em isolamento respiratório domiciliar, isto é, devem ficar  preferencialmente sozinhos no quarto, afastados de seus familiares e amigos.
Pacientes com COVID-19 grave, que são os que internam nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e/ou os imunodeprimidos poderão ter a duração do isolamento respiratório prolongado para até 20 dias, analisando-se individualmente cada caso. Nenhum exame está indicado para alta do isolamento ou volta ao trabalho, nem RT-PCR de nasofaringe e nem sorologia. Deve-se contar 10 dias de isolamento respiratório, desde que sem febre nas últimas 24 horas, a partir do 1º dia de sintomas.

5) Contatantes próximos
As pessoas que tiveram contato de alto risco com paciente com COVID-19, também chamados de contatantes próximos, que são as pessoas que tiveram proximidade com pacientes com suspeita ou COVID-19 confirmada sem máscaras, por 15 minutos ou mais e a uma distância menor de 1,8 metro (CDC) também devem ficar em isolamento respiratório por 10 a 14 dias (período máximo de incubação). O médico deve avaliar o tipo de contato para avaliar a necessidade de testes diagnósticos e acompanhamento. O período de incubação da COVID-19, na maioria dos casos, é entre 2 e 5 dias, podendo chegar a 14 dias. Uma estratégia para os contatantes próximos que permanecem  assintomáticos (isto é, sem sintomas) é realizar RT-PCR nasal colhido entre 6 e 8 dias depois do último contato. Se o resultado for positivo, o indivíduo deve ficar 10 dias em isolamento respiratório, contados a partir da data do exame.
Se o RT-PCR for negativo, poderá sair do isolamento respiratório em 7 dias, contados a partir da data do último contato, mantendo as medidas preventivas.
Se o contato do caso positivo apresentar qualquer sintoma suspeito de COVID-19 nas 2 semanas após o contato, deve colher RT-PCR nasal para SARS-CoV-2 e seguir o apresentado no ítem 4.
Principal referência bibliográfica:
www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/more/scientific-brief-options-to-reducequarantine.html (atualizado 02/12/2020).

6) Pode ocorrer reinfecção pelo SARS-CoV-2?
A reinfecção ou 2ª infecção parece ser incomum. A maioria das pessoas que tiveram infecção assintomática ou a doença COVID-19 provavelmente estarão imunes por, pelo menos, 3 a 5 meses. Estudos em andamento e estudos futuros responderão por quanto tempo o paciente ficará imune com mais precisão.
Mesmo as pessoas que tiveram COVID-19 devem continuar praticando as medidas de prevenção (ítem 7). Não há indicação de fazer sorologia (IgG ou anticorpos totais) em pacientes que tiveram COVID-19 confirmado (PCR nasal para SARS-CoV-2 detectado), a não ser em pesquisas epidemiológicas.

7) Medidas de prevenção
As seis “regras de ouro” da prevenção da COVID-19 devem ser praticadas todo dia, o dia todo, e diminuem MUITO o risco de alguém ser infectado. São elas:
a) Uso de máscara;
b) Distanciamento físico de 1,5 metro;
c) Higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel a 70%;
d) Não participar de aglomerações, como reuniões, festas de
confraternização em bares e restaurantes;
e) Manter ambientes ventilados / arejados;
f) Paciente com sintomas de “resfriado” ou “gripe” deve ficar imediatamente
em isolamento respiratório, pois pode ser COVID-19.

8) Vacinas contra a COVID-19

A mensagem sobre as vacinas é de OTIMISMO. Várias delas estão em fase 3 de pesquisa clínica (a última fase para serem aprovadas) e algumas já receberam ou vão receber a autorização de uso emergencial na Europa e nos EUA nos próximos dias ou semanas. Alguns países vão iniciar a vacinação, começando pelos profissionais de saúde e residentes em lares para idosos, nesse início de dezembro/2020.
No Brasil, elas poderão ser utilizadas somente após a aprovação da ANVISA. A vacinação no Brasil também dependerá da logística, que inclui transporte das vacinas adequadamente refrigeradas, conforme cada uma delas exige, bem como a compra e distribuição pelo Ministério da Saúde. Enfim, é fundamental que tenhamos vacinas eficazes e seguras no Brasil nos próximos meses.
Cada um fazendo sua parte, venceremos a COVID-19. Fiquem bem!

Fonte: SBI – Sociedade Brasileira de Infectologia

 


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20 de março de 2020 Colaboração

Nós, da área da saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, técnicos em saúde, assistentes sociais, auxiliares) , funcionários de hospitais, UPAs, Postos Médicos estamos prontos!

Policiais, Bombeiros, Militares estão prontos! Prontos para te proteger e se arriscarem, enquanto nossas autoridades mandam soltar presidiários, arriscando a vida de inocentes não só pela transmissão do coronavírus, mas por termos mais criminosos livres nas ruas. Sim, porque estes, com certeza, não ficarão confinados em casa…

Funcionários de serviços essenciais estão prontos! Prontos para te servir.

Todos nós, prontos para lutar por ti. Não teremos quarentena, não podemos ficar em casa, não temos essa opção, exceto se infectados. Estaremos expostos, com o máximo de cuidado possível, com recursos escassos, porque escolhemos salvar, proteger e servir à vida.

Estamos prontos para te atender, te socorrer, te levar aonde quer que tu precises para te ajudar.

Não te perguntaremos se foste ao Carnaval, ao futebol, à festa com 1.300 pessoas ou a manifestações políticas ou a qualquer outra aglomeração.

Estaremos prontos para te ajudar e não perguntaremos se tentaste te aproveitar do momento de caos para  extorquir  as pessoas no momento de desespero. Não saberemos se tu foste o vendedor que estava cobrando R$ 300,00 o frasco de álcool gel.

Não iremos deixar de atender ou julgar a quem chamou e , ainda chama a pandemia de histeria, mesmo com mais de 3.400 mortes na Itália hoje.

Não iremos te perguntar se foste um dos que disseram “só mata idosos”, “é alarmismo”, “é um golpe da China”, o vírus não existe”.

Não iremos levar em consideração quem colocou o prazer, dinheiro, ideologia, ego ou qualquer outro motivo, acima do senso de bem comum, acima da sua vida e da vida do outro. Não iremos te perguntar nada a respeito das tuas opiniões particulares, do teu comportamento passado.

Sabes porquê? Porque nossa missão é salvar e proteger, não interessa a quem. Não importa, se foste prudente ou não, se saíste ou não, se negligenciaste ou não. Isso caberá apenas a ti e tua consciência. Nós estaremos lá, onde quer que tu precises de nós. Com leito, sem leito, com respirador, sem respirador, com sono ou não. Nós estaremos expostos por ti e por todos aqueles que precisarem de nós.

Para quem trabalha com a vida, com a saúde, principalmente, nada deveria ser maior que isto. Nossa prioridade número “zero” deveria ser a vida, a PREVENÇÃO. Não havendo a prevenção adequada, o socorro não deixará de existir. Trabalhar com saúde é isto: ajudar, socorrer, salvar , sem medir esforços e se colocar em risco pelos outros. É missão.

Portanto, não saberemos nada sobre tuas atitudes, mas, o mais incrível é, que mesmo que soubéssemos, não faria diferença. Iríamos e vamos te ajudar, te socorrer e te amparar com o mesmo empenho, com a mesma coragem porque, para nós, a vida é mais importante que qualquer coisa. Simples assim.

O que tu fizeste “no verão passado”não interessa para quem te salva, apenas para tua consciência.

 

Por Fabiana Grossi Machado (Médica especialista em Ginecologia/ Obstetrícia e Ultrassonografia Geral)

Conteúdo original publicado no site www.tribunadiaria.com.br em 19/03/2020.


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1 de outubro de 2019 Blog

O câncer de mama é o tipo de tumor mais incidente entre a população feminina e se caracteriza pelo surgimento de alterações desordenadas nas células mamárias.

O câncer de mama e a importância da rede de apoio

O diagnóstico de um câncer de mama repercute em toda a família e não somente sobre o dia a dia da  paciente com diagnóstico. Todos os sentimentos gerados pelo futuro desconhecido de um tratamento oncológico são vivenciados de forma intensa, tanto individual, quanto coletivamente. Por isso, o acolhimento médico é tão importante nesse momento, bem como o suporte e orientação das demais áreas envolvidas: enfermagem, psicologia, nutrição, etc.

A paciente tende a ser impactada pelas possíveis mudanças em seu corpo e na sua rotina. Por isso, cabe aos familiares e pessoas próximas que compõem sua rede de apoio estarem presentes no cuidado do dia a dia, auxiliando, acompanhando e proporcionando à mulher uma atenção diferenciada, visando passar pelo processo da melhor maneira possível.

Juntos, profissionais da saúde e rede de apoio são capazes de promover a segurança que a paciente com câncer de mama precisa para enfrentar os novos desafios que surgem ao longo do tratamento.

 

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama

Atualmente, o diagnóstico do câncer de mama pode ser feito de duas formas:

Através do exame físico, quando a própria paciente percebe alterações na mama e nódulos palpáveis. Apesar da importância do autoexame para que a mulher conheça o seu corpo, o diagnóstico físico pode indicar que o tumor está em fase mais adiantada de desenvolvimento. Dependendo da localização do tumor, ele pode ser palpável e tratar-se de um tumor pequeno. Por exemplo , se o tumor está localizado na periferia da mama, ou se a mama é de pequenas dimensões.

Através dos exames de imagem, principalmente mamografia e ultrassom. Os exames de diagnóstico por imagem são os únicos capazes de detectar o câncer de mama em estágio inicial, quando as chances de cura são de mais de 95%. O diagnóstico precoce foi fundamental para elevar as estatísticas de cura do câncer de mama nos últimos anos e proporcionar a mulher uma melhor qualidade de vida.

Nem todo nódulo é câncer de mama

Existem alterações benignas nas mamas, conhecidas como fibroadenomas e alterações funcionais.

Deve ser lembrado aqui que a maioria dos nódulos palpáveis de mama representam alteração benigna, mas é importante que após a palpação de um nódulo de mama o médico seja procurado.

O fibroadenoma é um nódulo que costuma ter até 3 cm, se move mediante palpação e não provoca dores. Quando há a detecção de nódulos com essas características, é comum que os médicos solicitem exames complementares para que sejam descartadas as chances dos chamados tumores circunscritos. Nesse caso, o exame indicado é a ultrassonografia (ecografia), que deve ser efetuada para início da investigação.

Já a dor mamária é uma alteração funcional e cabe lembrar que o câncer de mama não provoca dores, quando em sua fase inicial.  Se a dor for cíclica, ou seja, surgir de tempos em tempos, principalmente no período pré-menstrual, há boas chances de se tratar desse tipo de alteração funcional. Por isso, o melhor a fazer nesses casos, é manter a calma e procurar orientação médica.

Ao solicitar exames complementares, o médico pode detectar também a existência de lesões pré-malignas. Elas são chamadas assim porque apresentam risco de 5% a 10% de apresentar carcinoma nos próximos 15 anos, o que também depende de outros fatores de risco somados ao diagnóstico. O acompanhamento frequente junto ao médico mastologista contribui de forma importante para detectar precocemente qualquer alteração que precise ser investigada mais a fundo, aumentando as chances de cura nos casos em que a doença é diagnosticada.

 

Dra. Radiá Pereira dos Santos
Diretora Técnica da Mamorad
CRM 05863

 


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20 de agosto de 2019 Blog

Referência no diagnóstico por imagem e designada a buscar excelência no atendimento, a Mamorad agregou ao seu corpo clínico a Dra. Elisa Borsarini Seferin, médica angiologista, passando a oferecer mais 10 novos exames.
Além dos exames associados à saúde da mulher, agora, os médicos cardiologistas e cirurgiões vasculares também podem encaminhar seus pacientes para realizar seus diagnósticos conosco.

A MAMORAD está realizando exames importantes para a avaliação da circulação e fluxo sanguíneo de estruturas e tecidos. Todos os procedimentos podem ser agendados pelo site, what’s app ou telefone.

Confira os exames:
* Doppler colorido carótidas e vertebrais;
* Doppler colorido de aorta e artérias renais (abdominal);
* Doppler colorido de aorta e ilíacas;
* Doppler colorido de artérias viscerais;
* Doppler colorido arterial de membro inferior;
* Doppler colorido arterial de membro superior;
* Doppler colorido de vasos cervicais venosos;
* Doppler colorido de veia cava e ilíaca;
* Doppler colorido venoso de membro inferior;
* Doppler colorido venoso de membro superior.


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9 de agosto de 2019 Blog

História familiar negativa para câncer de mama significa que não há motivos para preocupação com esta neoplasia? MITO!
“Apenas 5% a 10% de todos os casos de câncer da mama são atribuídos a defeitos (mutações) em um número pequeno de genes que podem ser transmitidos de geração em geração. Essas famílias têm o que se chama de câncer hereditário.

Portanto, o rastreamento do câncer de mama deve ser realizado por TODAS as mulheres a partir dos 40 anos com a realização periódica de mamografia, visando à detecção precoce da neoplasia, com o objetivo de reduzir a mortalidade pela doença.”

Antônio Luiz Frasson – Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia

www.drfrasson.com.br


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29 de julho de 2019 Blog

A empresa americana Allergan decidiu recolher três tipos de próteses de mama em todos os mercados onde atua inclusive o Brasil, após a Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária dos EUA, determinar a interrupção do uso dos produtos em solo americano. O motivo é que esses produtos estariam associados a 573 casos no mundo de linfoma anaplásico de grandes células, ligados ao uso de implantes mamários. Desta forma, a Sociedade Brasileira de Mastologia se posiciona em concordância com a decisão da FDA, passando a seguinte orientação:

– Não há necessidade de preocupação excessiva, tendo em vista ser pouco mais de 700 casos reportados no mundo, além de se tratar de uma doença com chance de cura acima de 95%.
– Não há nenhum dado científico até o presente momento que justifique a troca das próteses da marca ALERGAN/NATRELLE, sejam elas oriundas de cirurgias estéticas ou reconstrutoras, ou mesmo de mudança de conduta em termos de exames de imagem.
– Pacientes que possuem próteses mamárias (mesmo as Allergan Biocel), mas são assintomáticas não precisam removê-las.
– Apenas as pacientes sintomáticas, ou seja, aquelas com aumento de volume local, necessitam complementar com exames de imagem mais específicos, após consulta médica e orientação individualizada pelo seu cirurgião.
– É interessante que todos os pacientes que estejam considerando o uso de um implante mamário se informem sobre os dados técnicos da prótese, como modelo, marca etc.;
– A SBM recomenda que essas pacientes realizem exames clínicos mamários e exames de imagem regulares de acordo com a orientação do seu mastologista, o que é fundamental e recomendável em mulheres adultas, independentemente de serem ou não portadoras de implantes mamários.
Por fim, a Sociedade Brasileira de Mastologia reitera o seu compromisso de vigilância e monitoramento constante de quaisquer informações que venham a afetar direta ou indiretamente a saúde e a segurança das pacientes.

 

Antônio Luiz Frasson
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia


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14 de junho de 2019 Blog

Em 2004, a Organização Mundial da Saúde instituiu o dia 14 de junho como Dia Mundial do Doador de Sangue. A intenção foi de homenagear todas as pessoas anônimas que ajudam a salvar vidas todos os dias.

Acompanhe aqui o que você precisa saber para se tornar um doador de sangue. Se você já é um doador, compartilhe essa informação com quem ainda não é e, se quiser, comente com a gente em nossa página do Facebook o que lhe levou a fazer a doação.

A doação de sangue é um serviço de utilidade pública do qual todos um dia podem precisar.

Por isso, queremos informá-lo sobre o que é necessário para realizar a doação.

Os pré-requisitos completos para doar sangue são:

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Apresentar documento oficial de identidade com foto;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os candidatos a doadores com menos de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou por responsável legal;
  • Pesar no mínimo 50 Kg com desconto de vestimentas;
  • O limite de idade para a primeira doação é de 60 anos;
  • Não estar em jejum e evitar alimentação gordurosa;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação;
  • Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;
  • Não fumar pelo menos duas horas antes da doação.

Algumas situações podem impedi-lo temporariamente de realizar a sua doação de sangue. São elas:

  • Gripe ou febre;
  • Gestantes ou mães que amamentam bebês com menos de 12 meses;
  • Até 90 dias após aborto ou parto normal e até 180 dias após cesariana;
  • Tatuagem ou acupuntura nos últimos 12 meses;
  • Exposição à situação de risco para a AIDS (múltiplos parceiros sexuais, ter parceiros usuários de drogas);
  • Herpes labial.

Outros critérios que impedem a doação serão verificados por ocasião da entrevista de triagem.

Em outros casos, o impedimento é definitivo.

Não é possível doar sangue se você teve Doença de Chagas, Hepatite após os  11 anos de idade, é portador dos vírus HIV (AIDS), HCV (Hepatite C), HBC (Hepatite B), HTLV ou usa de drogas injetáveis.

Frequência de doação:

As mulheres podem doar sangue até 4 vezes por ano, com intervalos de 90 dias. Já para os homens, o intervalo entre uma doação de sangue e outra é de 60 dias, possibilitando até 6 doações anuais.

O processo de doação é completado através de 5 etapas. São elas:

  1. Cadastro: Cadastro do candidato à doação com a apresentação de documento oficial com foto
  2. Pré-triagem: Verificação dos sinais vitais (pressão arterial, temperatura e batimentos cardíacos), peso e teste de anemia.
  3. Triagem clínica: Entrevista individual e sigilosa onde serão avaliados os antecedentes e o estado atual de saúde do candidato à doação para determinar se a coleta poderá trazer riscos para ele ou para o receptor.
  4. Coleta de sangue: Coleta de aproximadamente 450ml de sangue e amostras para a realização dos testes laboratoriais.
  5. Hidratação: Após a doação de sangue o doador receberá um lanche. É recomendável que o doador permaneça no mínimo 15 minutos no hemocentro e beba bastante líquido durante o dia.

Alguns cuidados são muito importantes após realizar a doação de sangue:

  • Não fumar por no mínimo duas horas;
  • Nas 12 horas após a doação, não praticar exercícios físicos e atividades perigosas, como subir em locais altos ou dirigir caminhão, ônibus em rodovias, etc.
  • Permanecer no serviço hemoterápico após a doação por 15 minutos;
  • Não carregar peso ou dobrar o braço em que foi realizada a punção no dia da doação, para evitar sangramentos e hematomas;
  • Retirar o curativo  4 horas após a doação.

No site da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul você encontra todos os locais de doação de sangue no estado. Acesse esse link para procurar o local mais próximo de você: https://saude.rs.gov.br/onde-doar-sangue


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15 de abril de 2019 Notícias

O Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) se veem no dever de divulgar uma nota de esclarecimento em
resposta a vídeos publicados recentemente na mídia eletrônica (Youtube), que disseminam de maneira irresponsável
informações distorcidas sobre a detecção e diagnóstico do câncer de mama. Assim, gostaríamos de afirmar:
1) O câncer de mama é o tumor mais freqüentes entre as mulheres e a principal causa de morte por tumor no
Brasil e no mundo. Entretanto, no Brasil, diferentemente dos países desenvolvidos, a mortalidade pelo câncer
de mama continua aumentando.
2) A causa do contínuo aumento da mortalidade é a falta de programas de rastreamento adequados ou a baixa
adesão da população aos programas oferecidos – principalmente devido à falta de informação ou então acesso
a informações distorcidas, como estas recentemente veiculadas. Também se deve a falta de acesso em tempo
hábil aos tratamentos recomendados.
3) Deve-se enfatizar que a mamografia é o único exame que, quando realizado de maneira sistemática a partir
dos 40 anos em mulheres assintomáticas, comprovadamente leva a uma redução da mortalidade pelo câncer
de mama. Isso foi demonstrado através de grandes estudos realizados em mais de 500 mil mulheres, sendo
observado uma redução da mortalidade que variou entre 10% a 35% no grupo de mulheres submetidas ao
rastreamento em relação às que não eram submetidas.
4) Dessa forma, as principais sociedades médicas no Brasil e no mundo são unânimes em recomendar o
rastreamento mamográfico para as mulheres assintomáticas, iniciando a partir dos 40 anos ou 50 anos
(dependendo do país), com uma periodicidade anual ou bienal (também variando em alguns países). No Brasil,
as sociedades médicas recomendam o rastreamento mamográfico anual para as mulheres entre 40 a 75 anos.
5) O auto-exame detecta o tumor quando o mesmo já está em uma fase adiantada, não tendo estudo que
comprove qualquer benefício para a redução da mortalidade, não devendo ser adotado como método de
rastreamento.
6) O risco de câncer radioinduzido é extremamente baixo, tendo em consideração as doses de radiação
envolvidas em cada exame. E não existe estudo que demonstre que os riscos excedem os benefícios, na faixa
etária recomendada.
7) Citação de absurdos como “uma biópsia leva a desenvolver câncer” foge a compreensão de qualquer médico
com um mínimo de conhecimento na área oncológica.
Dessa forma, a indignação é porque muitas mulheres que assistem a esses vídeos podem considerar não realizar a
mamografia. E isso pode significar a perda da chance de detectar o tumor de mama em uma fase inicial, em que se
pode oferecer a possibilidade de cura e tratamentos menos agressivos.

Comissão Nacional de Mamografia – Colégio Brasileiro de Radiologia, Sociedade Brasileira de Mastologia,
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

São Paulo, 15 de abril de 2019


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8 de março de 2019 Blog

As mulheres têm cada vez mais doenças cardiovasculares (DCV), também conhecidas como cardiopatiasEsse grupo de doenças afeta diretamente o coração ou os vasos sanguíneos e ocorre por causa de dois grandes fatores: genética e ambiente social.

  • O coração das mulheres é menor que o dos homens, as artérias coronárias são mais estreitas e a frequência cardíaca de repouso é maior, ou seja, o coração permanece mais acelerado.
  • Fatores como rotina estressante, em casa e no trabalho, aumento da circunferência abdominal, tabagismo, hipertensão arterial, alteração dos níveis de colesterol e triglicerídios são as causas mais comuns.

Os sintomas das doenças cardiovasculares variam bastante devido à extensão do problema. Em caso de persistência deles, consulte um médico para avaliar toda a sua saúde:

  • Hipertensão arterial;
  • Tosse persistente;
  • Dificuldade de respirar durante o sono;
  • Falta de ar;
  • Dor no peito e palpitações;
  • Náuseas e falta de apetite;
  • Taquicardia;
  • Angina (dor no peito);
  • Indigestão;
  • Náusea;
  • Sudorese intensa;
  • Dor no pescoço, mandíbula, garganta e costas;
  • Fadiga;
  • Desmaio;
  • Sensação de frio nas pernas ou braços;
  • Inchaço dos pés, tornozelos e pernas;
  • Coloração azulada na ponta dos dedos ou nas unhas;
  • Transpiração excessiva;
  • Palidez.

Os fatores de risco das doenças cardiovasculares, em geral, estão  relacionados. Por isso, para uma melhor prevenção, é preciso monitorar e/ou alterar todo o estilo de vida.

Ser saudável requer mais do que uma prática frequente de exercícios, apesar de isso ser muito importante! Por isso também preste atenção especial  na sua alimentação, peso e ingestão de álcool e cigarro.


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8 de março de 2019 Blog

Dentre outras doenças que mais acometem as mulheres, a depressão é uma das mais silenciosas. É necessário tocar nesse assunto porque ainda existe muito preconceito contra pessoas que sofrem desse distúrbio.  Não é raro que a pessoa em estado depressivo seja vista como alguém que não dá valor à vida ou que esteja se vitimizando, por exemplo.  

Depressão é coisa séria!

Não é à toa que ela é chamada pela Organização Mundial da Saúde de “Mal do Século”. Algumas pesquisas afirmam que ela ocorre mais em mulheres porque elas se permitem sentir mais do que os homens: em geral, dão mais valor às ligações e relações pessoais.

Mas o que se sabe com plena certeza é que se trata de uma doença psiquiátrica que provêm do desequilíbrio na bioquímica cerebral e pode surgir por uma grande variedade de fatores.

Além do sentimento de infelicidade, já se sabe que a depressão pode influenciar no declínio do sistema imunológico, abrindo portas para outras doenças, além de deixar o organismo suscetível aos processos inflamatórios.

Por isso cuidar da saúde mental é tão necessário!

Fique atenta. Tristeza de vez em quando é normal, mas se alguns desses sintomas persistirem é necessário uma consulta com um psicólogo ou psiquiatra:

  • Desesperança, desamparo e angústia
  • Tristeza persistente
  • Apatia
  • Pensamentos negativos ou preocupações
  • Baixa auto-estima (intelectual e física)
  • Perda do prazer em atividades de rotina
  • Perda de libido
  • Irritabilidade
  • Dificuldade de concentração
  • Perda de memória
  • Dificuldade de tomada de decisão

A depressão também pode ter como consequência o surgimento de outros problemas que interferem diretamente na qualidade de vida:

  • Ansiedade
  • Distúrbios do sono
  • Crises de pânico
  • Distúrbios alimentares
  • Imunidade baixa

A doença psiquiátrica pode ser silenciosa e solitária. Procurar ajuda médica é essencial para o diagnóstico e tratamento. Busque ajuda!


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