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30 de novembro de 2018 Blog

A diretora médica da Mamorad, Dra. Radiá Pereira dos Santos, é colaboradora de conteúdo científico no livro MAMA (editora Elsevier), lançado recentemente durante o 18° Congresso Brasileiro de Radiologia, realizado no Rio de Janeiro. Ela aborda no capítulo 36 da publicação o tema “Algoritmo e Diagnósticos Diferenciais dos Principais Achados Radiológicos Mamográficos”.

Editada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia, a obra faz parte da série especial do CBR, que tem por objetivo auxiliar residentes e profissionais atuantes na área de radiologia e diagnóstico por imagem a colaborar com a detecção precoce de doenças, abrangendo temas essenciais para o aprendizado.

O livro contou com a participação de mais de 80 especialistas de renome nacional em destaque no cenário do diagnóstico por imagem.


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29 de novembro de 2018 Blog

Mais de metade dos homens com mais de 60 anos tem aumento da próstata. Esta condição é denominada hiperplasia prostática benigna (HPB) ou hipertrofia benigna da próstata. Não se sabe exatamente por que este aumento ocorre. No entanto, não é câncer e não provoca câncer. É importante mencionar que alguns homens podem apresentar sintomas da HPB enquanto outros não.

Sintomas

Micção frequente. O sintoma mais comum da HPB é a vontade de urinar com mais frequência, inclusive durante a noite. Isso ocorre porque a próstata pressiona a uretra, que conduz a urina para fora do corpo. Devido a pressão, os músculos da bexiga passam a trabalhar mais para liberar a urina. A bexiga, eventualmente, pode começar a se contrair, mesmo quando apenas uma pequena quantidade de urina está presente, criando a vontade de urinar com mais frequência.

Dificuldade para urinar. A pressão sobre a uretra pela próstata aumentada e o trabalho suplementar exigido aos músculos da bexiga pode levar a outros sintomas da HPB como, por exemplo, demora para iniciar a micção e urinar com um fluxo mais fraco do que antes. O homem pode sentir que ainda há urina dentro da bexiga mesmo após ter acabado de urinar.

Incapacidade de urinar. Se a HPB bloqueia completamente a uretra, pode resultar em incapacidade de urinar. Isto também pode ocorrer como resultado de infecções ou se os músculos da bexiga se tornam excessivamente fracos. A incapacidade de urinar é uma condição séria que pode danificar permanentemente os rins ou a bexiga. Neste caso, deve-se procurar um pronto socorro de urgência.

É importante consultar um médico se o homem começa a apresentar sintomas da HPB.

Quem pode ter HPB?

A próstata cresce ao longo da vida de um homem, começando na puberdade e novamente a partir dos 25 anos de idade em diante. Normalmente, o homem não apresenta sintomas do aumento de tamanho da próstata antes dos 40 anos, mas até 90% dos homens têm sintomas de HPB após os 85 anos, cerca de um terço dos homens com sintomas apresentarão algum transtorno evidente de HPB.

Não se sabe porque a próstata continua crescendo ao longo da vida de um homem. Hormônios como a testosterona, di-hidrotestosterona (DHT) e estrogênio podem estar envolvidos na regulação do crescimento da glândula.

Por outro lado a vasectomia e a atividade sexual não aumentam o risco de HBP. Tampouco não se sabe porque alguns homens têm sintomas enquanto outros não.

Os sintomas da HPB também podem ser sintomas de outras doenças, incluindo tumores e infecções, por isso a importância de consultar um médico se aparecem sintomas, para realizar o diagnóstico correto e descartar outras possíveis causas.

Devemos lembrar que alguns dos sintomas da HBP são os mesmos do câncer de próstata. No entanto, a HPB é muito mais comum do que o câncer de próstata.

Diagnóstico

O diagnóstico da HBP baseia-se nos sintomas que o homem apresenta, seu histórico clínico e resultados de alguns exames, como:

  • Toque retal, para avaliar o tamanho e forma da próstata.
  • Ultrassom.
  • Biópsia da próstata.
  • Estudos do fluxo de urina.
  • Cistoscopia, para observar o interior da bexiga.

Tratamento

O tratamento da HPB vai depender dos sintomas apresentados e sua intensidade. Infecções recorrentes, problemas para urinar, incontinência urinária e danos aos rins podem impactar significativamente na qualidade de vida do homem. Alguns medicamentos ou cirurgia podem ajudar se os sintomas são severos.

Medicamentos para Fluxo de Urina

Os medicamentos, como os bloqueadores alfa, são prescritos para tratar a pressão alta e podem ajudar a relaxar os músculos da bexiga e próstata, permitindo que a urina flua mais livremente. Os bloqueadores alfa incluem silodosina, alfuzosina, tamsulosina, doxazosina e terazosina. Um efeito colateral comum destes medicamentos é diminuir ou provocar ausência de ejaculação.

Medicamentos para parar o Crescimento da Próstata

Inibidores da 5-alfa redutase são drogas que podem parar o crescimento da próstata ou mesmo diminuir seu tamanho. Eles agem através da redução da produção do hormônio DHT. Exemplos destes medicamentos são a dutasterida e a finasterida. A desvantagem destes fármacos é que eles podem diminuir o desejo sexual e provocar disfunção erétil, podendo demorar até um ano para se perceber os benefícios do uso destes medicamentos.

Combinação de Medicamentos

Em alguns casos tomar mais de um medicamento pode ser benéfico. Combinar um medicamento que retarda o crescimento da próstata com um que relaxa os músculos da bexiga pode funcionar melhor do que as mesmas drogas administradas individualmente.

Procedimentos Invasivos

Quando os medicamentos não são eficazes para o alívio dos sintomas, procedimentos para remover o excesso de tecido da próstata devem ser considerados. Dois procedimentos normalmente podem ser realizados no consultório de um urologista: ablação transuretral por agulha (TUNA) e ablação por radiofrequência e terapia transuretral com micro-ondas (TUMT). Estes procedimentos são menos invasivos do que a cirurgia convencional e podem ser realizados em menos de uma hora.

Cirurgia

A ressecção transuretral da próstata (RTUP) é um procedimento cirúrgico para HPB. Nesta técnica um instrumento é inserido através do pênis e uretra para remover uma parte de tecido prostático. A cirurgia a laser transuretral é mais comumente realizada. Existem diferentes procedimentos com laser:

  • Vaporização fotoseletiva (PVP). Usada para evaporar tecido da próstata em excesso abrindo o canal urinário.
  • Ablação por laser Holmium (HoLAP). Similar ao PVP.
  • Enucleação a laser de Hólmio (HoLEP). Para emoção do excesso de tecido que obstrui a uretra.

Conduta Expectante

Se o homem apresentar sintomas leves, o médico pode sugerir observar a evolução do quadro clínico por um tempo determinado. Um check-up anual ou com mais frequência pode ser necessário. Em alguns casos a doença nunca precisará de quaisquer tratamentos se os sintomas não piorarem. Na verdade, os sintomas tendem a se resolver por conta própria em até um terço dos casos leves de HPB.

Mudanças no Estilo de Vida

Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar no alívio dos sintomas, como por exemplo:

  • Reduzir o consumo de álcool e cafeína;
  • Evitar beber líquidos na hora de dormir, e ingerir pequenas quantidades ao longo do dia;
  • Evitar o uso de descongestionantes e anti-histamínicos;
  • Praticar exercícios regularmente;
  • Criar o hábito de ir ao banheiro quando tiver mais vontade;
  • Esvaziar totalmente a bexiga, aguardar um momento e tentar novamente;
  • Praticar técnicas de relaxamento e contra o estresse.

Hiperplasia Prostática Benigna x Sexualidade

Algumas evidências sugerem que homens mais velhos com HPB podem ter mais problemas sexuais e alguns medicamentos usados para tratar a HPB podem provocar problemas de ereção e ejaculação. É importante conversar com o médico, ser honesto e deixar os pudores de lado para esclarecer suas dúvidas. Eventualmente a troca de medicação poderá resolver esses problemas.

Finalmente muitos homens não sabem que têm HPB e outros nunca apresentarão sintomas. Mas, para aqueles que não tiverem sintomas importantes, existem várias opções de tratamento disponíveis.

Sempre consulte o seu médico se notar alguma mudança ou o aparecimento de quaisquer sintomas.

 

Fonte: Oncoguia


22 de novembro de 2018 Blog

Já surgiram na mídia matérias sugerindo uma relação entre mamografia e aumento da incidência de câncer de tireoide. Essas reportagens geram dúvidas quanto à necessidade do uso de protetor de tireoide durante a realização da mamografia. Sobre esse assunto é importante reafirmar:

1) Não existem dados consistentes que demonstrem que uma mulher submetida a mamografia tenha aumento do risco de câncer de tireoide.

2) A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa (menor que 1% da dose recebida pela mama). Isto é equivalente a 30 minutos de exposição à radiação recebida a partir de fontes naturais.

3) Com base nesses dados, o risco de indução de câncer de tireoide após uma mamografia é insignificante (menos de 1 caso a cada 17 milhões de mulheres que realizarem mamografia anual entre 40 e 80 anos);

4) Além disso, o protetor de tireoide pode interferir no posicionamento da mama e gerar sobreposição – fatores que podem reduzir a qualidade da imagem, interferir no diagnóstico e levar à necessidade de repetições de exames.

5) Em nota, a Agência Internacional de Energia Atômica destaca: ”Na mamografia moderna, há uma exposição insignificante para outros locais que não seja a mama. O principal valor da utilização dos protetores de radiações é psicológico. Se tais protetores forem fornecidos, somente a pedido da paciente. O protetor não deve ser mantido em exposição na sala de exame. A presença dos aventais e colares na sala de mamografia pode sugerir que seu uso é uma prática aceitável, o que não é o caso.”

Portanto, o Colégio Brasileiro de Radiologia, a Sociedade Brasileira de Mastologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia reiteram a posição de NÃO RECOMENDAR O USO DO PROTETOR DE TIREOIDE EM EXAMES DE MAMOGRAFIA. Essa posição está de acordo com o posicionamento de outras entidades internacionais: American College of Radiology, American Society for Breast Disease, American Thyroid Association e International Atomic Energy Agency.

Comissão Nacional de Mamografia: Colégio Brasileiro de Radiologia, Sociedade Brasileira de Mastologia e Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia


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30 de outubro de 2018 Campanhas

A mamografia salva vidas. Com isso em mente, reunimos as principais dúvidas das nossas pacientes sobre esse exame para ajudar a conscientizar sobre a importância da realização da mamografia. Nosso objetivo é desmistificar ao máximo o assunto e contribuir para que mais e mais mulheres realizem seus exames periodicamente.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, respondendo por 28% dos novos casos de câncer no Brasil. Anualmente, a estimativa é de cerca de 60 mil novos casos no país, segundo o INCA.

Por ser uma doença multifatorial, o câncer de mama não pode ser completamente evitado. Dessa forma, o diagnóstico precoce é fundamental, pois as chances de cura são de até 95% quando descoberto em estágios iniciais.

Não fique com dúvidas. Converse com o seu médico, busque e compartilhe informação. Para facilitar, o conteúdo abaixo está disponível em pdf neste link.

 

O que é Mamografia?

Mamografia é o exame radiológico da mama, feito com um equipamento especial chamado mamógrafo, que emite radiação em doses mais baixas do que uma radiografia convencional.

A mama é comprimida para possibilitar imagens de alta qualidade capazes de identificar possíveis alterações muito antes da existência de nódulos palpáveis.

A Mamografia Digital é semelhante à mamografia convencional, porém, as imagens obtidas têm maior qualidade de resolução e são armazenadas no computador, dando ao radiologista mais recursos para a análise do exame.

Lembre-se de levar seu exame anterior para que o médico possa comparar com o novo resultado. Isso ajuda ainda mais na precisão do diagnóstico.

Com que idade e frequência deve-se fazer a Mamografia?

Existem algumas controvérsias em relação a esse assunto.

Como o câncer de mama é o segundo mais recorrente e o que mais mata mulheres no Brasil, apoiamos a ideia de que a primeira mamografia seja feita por volta dos 35 anos.

Esse exame deve ser guardado para servir como base comparativa no futuro. À partir dos 40 anos, recomendamos que seja feito o exame a cada 2 anos e após os 50 anos, anualmente.

Mulheres que possuam casos de câncer de mama na família devem iniciar o rastreio ainda mais jovens, sempre com orientação do seu médico.

Quanto tempo dura o exame? Ele exige preparação prévia?

Não há uma padronização do tempo de realização da mamografia, mas podemos estimar uma média de 15 a 25 minutos para a execução do exame.

Esse tempo pode ser maior de acordo com características específicas do tecido mamário de cada paciente.

É aconselhável que a mulher vista-se com uma roupa que tenha 2 peças, para seu conforto, assim é possível manejar apenas a peça de cima na hora da realização do exame.

A mamografia dói? Posso fazer o exame antes da menstruação?

A dor vai depender da tolerância de cada paciente.

Em geral, podemos afirmar que o exame de mamografia não deve provocar dor, mas sim um desconforto suportável. Mamas mais jovens tendem a ser mais densas e podem vir a sentir esse desconforto de forma mais evidente.

No período menstrual, muitas mulheres relatam aumento da sensibilidade das mamas, por isso, quando a paciente relata ter pouca tolerância ao desconforto, orienta-se que o exame seja realizado após a menstruação. Mas, cabe ressaltar que a menstruação não afeta em nada o resultado do exame e não inviabiliza a realização do mesmo.

Por que o autoexame não é suficiente para prevenir o câncer de mama?

Nos últimos anos, as chances de cura do câncer de mama quando diagnosticado precocemente é de mais de 95%.

Por isso, a campanha Outubro Rosa é tão importante no mundo inteiro para informar, conscientizar e popularizar o rastreio entre as mulheres, visto que não se trata de uma doença evitável.

Apenas a mamografia pode diagnosticar precocemente o câncer de mama e, consequentemente, aumentar suas chances de cura. Mesmo assim, o autoexame deve continuar sendo feito todos os meses.

Dessa forma, você conhecerá muito bem as suas mamas e será mais fácil perceber qualquer alteração que surja entre uma mamografia e outra. Percebendo alguma alteração, informe ao seu médico.

As alterações possíveis são: mudança de cor, tamanho, formato, inchaços, saliências, rugosidades ou rebaixamentos do tecido.

A mamografia elimina a necessidade de exames complementares para avaliação das mamas?

A mamografia é extremamente importante para diagnosticar a presença de alterações nas mamas que podem indicar câncer.

Para confirmar o diagnóstico, no entanto, é necessária a realização de uma biópsia da mama. Este exame exige a retirada de um pequeno fragmento do tecido interior da mama, para avaliar em laboratório se existem células cancerígenas.

A biópsia pode ser feita com aplicação de anestesia local, e sem necessidade de internação.

Devo me preocupar se o médico pedir para repetir os exames ou solicitar exames complementares?

Se você for chamada para repetir o exame de mamas, não fique assustada. Existem diversos motivos para este retorno:

Mamas densas podem dificultar a visualização do exame na hora do laudo, pois tem mais tecido mamário que gordura nos seios. A imagem desse tecido aparece em branco, assim como possíveis tumores. Nestes casos, pode ser solicitado um segundo exame ou uma ultrassonografia complementar.

Também podem ser calcificações, que fazem parte de muitos processos da mama. Algumas são malignas, outras não. Por isso, muitas vezes é necessário realizar imagens adicionais na mamografia ou ainda uma biópsia para chegar a um diagnóstico definitivo.

Imagens que não ficaram claras também são motivo para uma nova realização do exame. Isso pode acontecer por algum movimento realizado durante o exame.

  • Quando for encontrado um nódulo:

Entre os 40 e 49 anos, a chance é que 30% das mulheres tenha um resultado falso-positivo, ou seja, que sejam chamadas para fazer imagens adicionais, que no final acabam não sendo nada. E ainda, caso seja encontrado um nódulo, apenas dois em cada dez se relaciona com câncer de mama.

Quem tem prótese de silicone também pode fazer a mamografia?

Sim. Mulheres com implante de silicone podem realizar a mamografia, no entanto é importante avisar ao profissional que estiver executando o exame.

O aviso é importante, porque o profissional realizará mais imagens para possibilitar uma visão completa de cada mama.

A primeira parte do exame é igual e, na segunda, o técnico empurra a prótese e comprime apenas o tecido mamário

É possível, ainda assim, que sejam solicitados exames complementares para garantir um resultado preciso.

Quem já fez quimioterapia, radioterapia ou retirou nódulos pode fazer a mamografia?

Sim. As mulheres que fizeram cirurgia da mama devem fazer mamografia anualmente.

Se a cirurgia foi conservadora deve ser iniciada uns 6 meses após a cirurgia, desde que já tenha terminado a radioterapia.

Mulheres que já retiraram nódulos dos seios devem realizar a mamografia anualmente, além do acompanhamento médico.

 



28 de setembro de 2018 BlogNotícias

Dra. Radiá Pereira dos SantosA médica radiologista e diretora médica da Mamorad, Dra.Radiá Pereira dos Santos, foi palestrante do 28° Curso de Atualização em Ultrassonografia, realizado no dia 22 de Setembro no Hotel Deville. Ela participou do encontro médico abordando os seguintes temas: Sinais Radiográficos do Câncer de Mama Assintomático, Sinais Radiográficos de Mama Densa e Tomossíntese.

O evento contou com a participação de renomados profissionais da área de radiologia no Rio Grande do Sul.


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12 de setembro de 2018 Notícias

Uma pesquisa realizada em São Paulo sugere que a maioria da população desconhece essa e outras formas de prevenir a doença nas mamas

Os casos genéticos de câncer de mama correspondem a aproximadamente 10% de todos no mundo. Isso significa que os outros 90% envolvem também fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e não ter amamentado.

O problema é que essa questão é amplamente desconhecida, segundo dados de um levantamento realizado com usuários dos metrôs de São Paulo. Essa pesquisa fez parte da campanha Cada Minuto Conta, uma parceria entre a União Latino-americana Contra o Câncer da Mulher (Ulaccam) e a farmacêutica Pfizer.

Dentro da amostra de 270 passageiros, 22% das mulheres e 19% dos homens acreditavam que o aleitamento materno não diminuía a probabilidade de tumores na mama. Além disso, 78% das participantes não sabiam que ter filhos também abaixa essa possibilidade.

O oncologista Rafael Kaliks, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, explicou em um comunicado o porquê da relação: “Quanto menos filhos, maior o número de ciclos menstruais na vida da mulher, que são momentos de maior exposição a hormônios relacionados à doença. Da mesma forma, quanto maior o período de amamentação, menos ciclos menstruais, e maior a proteção”.

É claro que essas não são as únicas maneiras de prevenir a disfunção. O Instituto Nacional de Câncer (INCA), aponta outras considerações importantes:

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Fonte: Revista Saúde

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21 de agosto de 2018 Blog

Saiba como funciona e quando fazer esse exame que usa ondas sonoras para investigar o interior do corpo

Também chamado de ultrassonografia ou ecografia, o ultrassom é um exame de imagem realizado por um transdutor, aquele aparelhinho que o médico encosta na pele da pessoa e que emite e capta ondas sonoras por meio do contato com o corpo humano. Com base nessa avaliação, imagens são formadas e investigadas por um médico.

Prático, acessível e sem nenhum efeito colateral, é amplamente utilizado no diagnóstico e acompanhamento de uma série de condições.

Para que serve o ultrassom

Por ser inofensivo, o exame é usado principalmente em crianças e gestantes, seja como parte do pré-natal ou no rastreamento de males em recém-nascidos. Mas não só isso.

O teste também é empregado para traçar uma primeira avaliação do estado de órgãos internos, como o fígado e os rins. Nas mulheres, o ultrassom transvaginal analisa o útero, ovários e colo uterino.

Suspeitas de infecções como a apendicite, doenças que afetam a tireoide e os vasos sanguíneos, cálculos na vesícula e nos rins também são detectados em poucos minutos. Há ainda a possibilidade de analisar o estrago de lesões ortopédicas em tecidos moles, como ligamentos e cartilagem… Ufa!

Como é feito

A pessoa é posicionada na maca – a parte do corpo a ser examinada pelo ultrassom não pode estar com roupas. É importante também que não haja ar entre o transdutor e a pele, o que comprometeria a qualidade das imagens. Para garantir, o médico radiologista lambuza o aparelho e próprio paciente com gel.

Durante o exame, que dura cerca de 30 minutos (o tempo varia conforme a aplicação), o dispositivo “troca sons” com o corpo. Como assim? Ora, as ondas sonoras entram e os ecos de sua passagem pelo corpo são “escutados” pelo computador, que transforma os sinais em fotos ou vídeos.

Os resultados

A partir dessa avaliação, imagens em 2D e em 3D são geradas e, então, interpretadas pelo radiologista, que emite laudos sobre a composição da parte do corpo investigada. Em tons de cinza, podem aparecer massas, lesões ou presença de líquidos, assim como alterações na estrutura, altura e composição de órgãos e tecidos moles.

Periodicidade

Não há restrição de frequência. Ou seja, o ultrassom é feito de acordo com a necessidade médica. Essa, inclusive, é outro motivo para ser usado preventivamente no acompanhamento da saúde da mulher e durante a realização do pré-natal. Nesse último caso, costuma ser realizado pelo menos quatro vezes durante os nove meses.

Principais cuidados e contraindicações

Praticamente todo mundo pode se submeter a ele, mas há limitações técnicas. Por exemplo: para que as imagens sejam mais nítidas, não deve haver acúmulo ou sobreposição de gases entre o transdutor e o órgão a ser avaliado. Só que o corpo naturalmente produz gases – e isso pode atrapalhar a visualização.

O ultrassom também não vê perfeitamente estruturas mais profundas e densas, como a coluna. Nesses casos, o médico solicita outros testes, como a tomografia e a ressonância magnética, para complementar o diagnóstico.

 

* Matéria da Revista Saúde com a colaboração de Marcio Garcia, radiologista do Grupo Lavoisier e 
Roberto Rached, fisiatra do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

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9 de julho de 2018 Blog

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) mata uma pessoa a cada 6 segundos, sendo uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. É o que alertam os órgãos de saúde da Europa. Estatísticas brasileiras indicam que o AVC é a causa mais frequente de óbito na população adulta (10% dos óbitos) e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares públicas. O Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC entre os países da América Latina e Caribe.

O que é o AVC?

Conhecido popularmente como derrame, o AVC é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro decorrente da obstrução dessa artéria ou por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo. No primeiro caso ele é denominado de acidente vascular cerebral isquêmico e no segundo caso com acidente vascular cerebral hemorrágico. Em ambos os casos o sangue não chega a determinadas áreas do cérebro ocasionando a perda de funções neurológicas. É raro acontecer na infância mas pode atingir as pessoas de todas as idades.

Sintomas e exames

Os sinais e sintomas do AVC acontecem de forma súbita podendo ser únicos ou combinados. Pode haver enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo, alteração de visão (ficando turva ou até mesmo a perda), dificuldade na fala ou compreensão. Pode ocorrer também tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar ou queda súbita e ainda dores de cabeça fortes e persistentes além de dificuldade para engolir.

Principais Causas

Hipertensão arterial, fibrilação atrial, diabetes, tabagismo, uso de pílulas anticoncepcionais, álcool e problemas relacionados à coagulação sanguínea estão entre as principais causas do AVC.

Tratamento e cuidados após o diagnóstico

Acidente vascular cerebral é uma emergência médica e o paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Mudanças de hábito podem ajudar na recuperação por isso é importante controlar o colesterol, pressão arterial e níveis de açúcar no sangue. Adote uma dieta equilibrada, pratique alguma atividade física. Vale lembrar que células cerebrais não se regeneram, e também não existe tratamento para recuperá-las, mas há tratamentos terapêuticos que auxiliam na restauração das funções, movimentos e fala e sua eficácia é melhor aproveitada quando o tratamento é imediato. Nunca suspenda o tratamento indicado pelo cardiologista e/ou neurologista.

Complicações

O AVC pode deixar sequelas e sua gravidade vai variar de indivíduo para indivíduo devido a intensidade do evento cardiovascular. A falta de força pode ocasionar em perdas motoras, como fala, o comer sozinho, andar ou se vestir. Pode incluir dificuldade na comunicação, compreensão, engasgos, incontinência, perda de visão, distúrbios neurológicos e agressividade comprometendo o convívio com amigos e familiares.

Com informações da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e Ministério da Saúde

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4 de junho de 2018 Blog

Cólica e menstruação irregular estão entre os sintomas desse problema que afeta milhões de mulheres. Conheça as causas e os tratamentos

A endometriose – que fez a atriz Lena Dunham se submeter a uma histerectomia – acontece quando o endométrio, tecido que reveste o útero, cresce para fora do órgão. Os fragmentos vão parar no ovário, nas trompas e até em regiões vizinhas. Mesmo deslocado, o tecido excedente é estimulado a crescer e, na hora da menstruação, descama junto com o endométrio original.

A partir daí, surgem as cólicas intensas, o desconforto e, com o tempo, dificuldades para engravidar. Além disso, o risco de câncer de ovário é mais alto em mulheres com o problema.

É difícil estabelecer as causas da endometriose, mas, em parte, o distúrbio é provocado pela menstruação retrógrada, quadro em que pequenas porções de sangue voltam pelo canal vaginal e se alojam aonde não deveriam. Isso ocorre pelo estímulo constante do estrogênio, hormônio que faz o endométrio aumentar de tamanho e sangrar todos os meses.

Sinais e sintomas da endometriose

– Cólica intensa mesmo fora do período menstrual
– Inchaço abdominal
– Dor durante e após o sexo
– Dor para urinar e evacuar
– Intestino preso ou solto demais
– Menstruação irregular
– Dificuldade para engravidar

Fatores de risco

– Ter filhos depois dos 30 anos
– Alterações no útero
– Estresse
– Má alimentação

A prevenção

Embora em muitos casos não dê para prevenir o aparecimento da endometriose, alguns hábitos diminuem o risco de ela dar as caras, como diminuir o estresse e aumentar o consumo de alimentos ricos em ômega-3, como o salmão e o óleo de linhaça.

O diagnóstico

A partir da primeira menstruação, o médico precisa ficar atento às cólicas — quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de a doença progredir. Uma batelada de exames de imagem e sangue dá início ao tratamento, mas a certeza do diagnóstico só vem mesmo com a videolaparoscopia, uma cirurgia que permite observar os focos da endometriose. A doença é classificada em leve, moderada ou grave.

O tratamento

Não há cura para a endometriose, mas dá para combater os focos dela e praticamente anular os sintomas. Anticoncepcionais que barram a ação do estrogênio são frequentemente prescritos, apesar de não serem criados originalmente para esse fim. Há também remédios mais específicos, que simulam a ação da progesterona no controle do endométrio.

Quando a doença avança, os médicos podem optar pela cirurgia. Por meio de uma pequena incisão no umbigo, a videolaparascopia identifica e cauteriza os locais afetados. Outra opção é apenas extrair as células que estão fora do lugar. A atividade física também pode ser benéfica porque libera substâncias que aliviam a dor.

Em situações específicas, opta-se pela retirada do útero – procedimento chamado de histerectomia. Foi o que ocorreu aos 31 anos com a atriz Lena Dunham, criadora da série Girls.

Fonte: Revista Saúde

 

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